sábado, 27 de agosto de 2011

Escolhas

Muitas vezes demoramos para entender que algumas coisas nos fazem mal. Afastá-las nem sempre é fácil, pois estamos viciados àquele sentimento, bom ou ruim, não importa. O nosso emocional apenas vê aquilo como um vício, um condicionamento que dificilmente será quebrado se não for introjetada uma grande dose de energia. Só assim a roda será virada para o outro sentido.
Somos seres conscientes e capazes de fazer escolhas. As vezes demoramos. Esta demora pode ser devastadora. Seja rápido. Mude. Escolha. Opte. Renuncie. Tire da sua vida aquilo que não lhe faz bem.

A vida é maravilhosa. Se neste momento você acha que não, certamente está precisando fazer uma escolha importante na sua vida.
 
"Precisamos ensinar à próxima geração de crianças, a partir do primeiro dia, que eles são responsáveis por suas vidas. A maior dádiva da espécie humana, e também sua maior desgraça, é que nós temos livre arbítrio. Podemos fazer nossas escolhas baseadas no amor ou no medo." (Elizabeth Kubler-Ross)

"É, sem dúvida, próprio do homem enganar-se na escolha das companhias, mas também o é não dar facilmente o braço a torcer."
(Émile-Auguste Chartier, "Alain")

domingo, 14 de agosto de 2011

Princesa dos contos



Sai dos meus olhos o vento da inspiração dos poetas.
Vem da minha vontade a intensidade do amor dos amantes:
das minhas incertezas o turbilhão ao redor,
da vontade de ser o abrir os olhos ainda na cama,
da certeza de aprender a leveza no peito,
dos erros a possibildade dos acertos,
das horas duras a certeza de que tudo dará certo,
dos amores a vontade de mergulhar no desconhecido,
do sorriso gostoso todo o meu viver.


Cadê a princesa dos contos?



segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Amigo


"Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril"
Fernando Pessoa